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sábado, 24 de julho de 2010

Príncipes viram sapos! E princesas viram...


Pererecas!!! Sejamos francas! Por mais que as poesias, as frases e as histórias de contos de fadas insistam em nos fazer acreditar que o amor é algo quase que sobrenatural, a verdade não é bem essa. Parece que passamos a vida toda ouvindo que os sapos viram príncipe, mas o que não sabíamos é que os príncipes voltam a virar sapos... e depois novamente príncipes... e assim sucessivamente. Além disso, nós mulheres também não somos sempre princesas. Também viramos pererecas e perdemos nossos encantos. Voltamos a nos tornar princesas e assim por diante! Enquanto não nos convencermos de que o amor não é só paixão, saudade, alegria, suspiros e promessas, continuaremos sofrendo. Na realidade, é certo que sempre sofreremos em nossas experiências amorosas, mas o fato (ou o grande segredo), é que este sofrimento tem de nos ensinar alguma coisa. Não podemos simplesmente sofrer, chorar e sair de uma relação pior do que entramos.

Mudam-se os pares, trocam-se de casas, nomes e endereços, mas a verdade é que continuamos os mesmos. Nossas limitações, nossos medos e nossas justificativas é que têm de mudar. Somente quando ganhamos consciência e maturidade é que podemos transformar um amor. Somente quando admitimos nossa participação em cada fracasso é que temos condições de atuar de forma diferente e mais eficaz. E, acreditem, dá trabalho! Dá muito trabalho!!! Precisamos ler, conversar, buscar ajuda e nos abrir para as mudanças... percebo que quanto mais a gente aprende, mais descobrimos o quanto nada sabemos, o quanto somos mesquinhos, egoístas, dependentes emocionalmente, neuróticos, frágeis e orgulhosos. Mas, por outro lado, é exatamente neste mesmo momento que também percebemos o quanto podemos ser mais, melhores e, sobretudo, verdadeiramente felizes. Superar nossos próprios obstáculos internos, perceber o quanto nossas crenças podem nos limitar e, a partir de então, modificá-las, ampliar nossa visão e a percepção que temos de nossos próprios sentimentos. Cada vez mais, descubro que nosso grande problema não é termos problemas, mas vivermos como se os problemas não existissem, simplesmente porque não sabemos como resolvê-los. Não há nada de errado em não saber. O erro está em não querer aprender, em fugirmos dele ou vivermos de aparências e máscaras, fingindo que eles não existem! Está mais do que na hora de encararmos de frente nossos bichos, nossa sombra (aprendi que vc só se torna um ser de luz quando tem CORAGEM de conhecer as suas sombras) e nossos cantos internos sujos. Raiva, inveja, ciúmes, insegurança, oportunismo, não nos trazem certezas nem garantias. O que nos traz o que procuramos é o olhar para dentro, a busca pessoal de cada um. Aceitar o outro como ele é; aprender que nem sempre as situações acontecem como e quando gostaríamos; compreender que cada dia tem o seu tempo, cada acontecimento tem a sua hora certa e que a vida é justa e perfeita... Gostaria de conseguir escrever aqui todos os insights que tenho tido, mas certamente seria muito mais fácil descrevê-los do que vivenciá-los, do que experimentá-los e sentir o sabor de cada um deles. E é exatamente por ter sentido os diferentes gostos, que paro por aqui, torcendo para que você se entregue, se permita e descubra por si mesmo o seus próprios sabores. Porque ainda que alguns sejam tão amargos, valem pela delícia de amar e ser amado.

Abandone a bola de cristal, verbalize tudo, deixe cair as máscaras... seja mais feliz... PERMITA-SE... Ontem eu disse isso... mas acho que entendeu o que quis dizer... no resumo, quero sempre o melhor para quem está pertinho de mim.

Quinta feira estou indo mais uma vez para o Tadashi... meu tempo está curto, então dificilmente terei tempo para um novo post até lá, afinal terei que ler o livreo Fernão xxx Gaivota. Desta vez vou passar pelo TL... Qual será o meu limite? Depois conto como foi, o que aprendi... ME PERMITIR, VIVER TUDO e ser MAIS FELIZ sempre...

See ya!


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